Quando os portugueses descobriram o Brasil, emconquistaram um mundo — milhões de quilômetros quadrados de terra fértil, um éden desconhecido de madeiras, frutas e raízes comestíveis, e um subsolo riquíssimo. Pelo menos na forma como se entendia na Europa. Homens e mulheres viviam em concubinato, amaziados, ou sob diversas outras variantes da vida em comum. Fora dessa minoria absoluta, ninguém casava mesmo. Ajudavam nessa tarefa comadres, tias, avós e vizinhas, numa espécie de maternidade informal e coletiva: todo mundo tomava conta de todo mundo. As mulheres acostumaram-se, sem problema algum, a criar os próprios filhos e os de seu marido com outras mulheres, tanto quanto os filhos de outros homens com outras mulheres. Isso aconteceu justamente durante o conflito entre os colonizadores portugueses e a sociedade inicial do Brasil. Antes de mais nada, é preciso dizer que os primeiros brasileiros certamente tinham regras sociais, com deveres e direitos muito claros, ditados pela própria comunidade.
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Nesse ano, dados da Funasa registravam índios, dos quais pelo menos foram acometidos pela epidemia, resultando em nove óbitos. A língua araweté pertence à grandioso família Tupi-Guarani. Os Araweté habitam hoje numa só aldeia à margem do igarapé Ipixuna, afluente da margem direita do Médio Xingu. O terreno é pontilhado de irrupções graníticas que em seu topo se cobrem de cactos e bromélias. De aos Araweté habitaram em uma outra aldeia à beirada do Ipixuna, a alguns quilômetros da aldeia atual.
Visitar um povo indígena requer humildade
O Portal EBC conversou com cinco das cem mulheres inspiradoras que aparecem na lista. Elas falam sobre suas trajetórias, lutas, conquistas e os desafios de serem mulheres indígenas numa sociedade que ainda as apresenta de forma caricata e ignora seus direitos:. Ao começar na delegacia, a advogada recebeu olhares preconceituosos.
Mulheres indigenas
Gostaria de receber as principais notícias do Brasil e do mundo? Fomos recebidos por Jurandir Siridiwe, cacique e principal liderança da aldeia. Jurandir é um dos que fala um bom português, pois fez parte de um tribo de meninos xavantes que, na decênio de 70, foi mandado para fora da aldeia para estudar e copular a cultura dos brancos invasores. Supostamente os xavantes se renderam na decênio dequando desistiram de lutar com brasão e aceitaram o contato civilizatório do homem branco. Falam e vivem o lema da força e resistência, entre homens, mulheres e crianças. Sua fortaleza e a coragem podem ser observadas em cada detalhe das atividades do seu dia a dia e nos seus relatos. E guerreiro que é guerreiro tem estratégia. Os xavantes lutam pela sua sobrevivência, pela garantia do seu direito a terra e à vida. Índio ignorante?