Com os esquis nos pés, observando a neve a meu redor, pensei em como gostaria de ter aquela calma na minha vida. Comecei a me questionar por que me obrigava a continuar num relacionamento de cinco anos se estava descontente. Tinha 27 anos e me cansara de ouvir meu namorado dizer quanto éramos um casal feliz e como nossa vida sexual era animada. De maneira alguma. Estava frustrada com a qualidade do sexo e do relacionamento.
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Transar é bom. Faz bem para a pele e o cabelo. Melhora o humor. Diminui o stress. A troca de carinhos une o casal. Fortalece e une os parceiros. Principalmente à vida a dois.
A descoberta
Nome, Getty Images. A psicóloga Nathalia Rodrigues, de 25 anos, conheceu um rapaz que ela acreditava ser o consorte perfeito para a vida. Eles saíram juntos, se beijaram e, depois do primeiro encontro, nunca mais se viram. A jovem desistiu de manter contigüidade com o pretendente. Ela afirma ter chorado copiosamente após encerrar o brevemente envolvimento, por acreditar que havia algo errado. Nathalia pesquisou sobre o coisa e afirma ter se descoberto. Me senti livre para me conhecer e ser quem eu sou.
A internet e a assexualidade
Para o colegiado, também é preciso apalpar o contexto dos fatos para se verificar a vulnerabilidade da menor. A mesma conduta foi reputada aos pais do rapaz, que acolheram a menina em sua casa, permitindo o convívio dos dois. Conforme o juiz, as informações trazidas aos autos permitem relativizar a vulnerabilidade da vítima, o que leva à atipicidade da conduta narrada pelo MP-RS. Tudo com o consentimento da família. Nada mais vago do que conceito de 'vulnerabilidade'. O Tribunal agiu com verdadeira coerência ao explorar bem os fatos circunstanciais da coisa, como o comportamento da menina, e do menino, seu namorado. Afastada a hipótese de violência efetiva, ou fraude, impedir que uma menor, ou um menor, de doze anos, tenha sua vida sexual, é uma violência contra a pessoa. Eu reverencio os seus argumentos jurídicos.