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Afinidades
Por incrível que pareça, se assumir guei ainda é um processo delicado, coalhado de incertezas e medo, que tira o sono de muita gente por aí. Mas claro, né? Nem totalidade mundo nasceu rodeado de pessoas compreensivas, estudadas, desconstruídas. Nem todo mundo pode contar com o apoio de familiares e amigos. Nem todo mundo pode fazer o que quer da própria vida. Mas a realidade é um pouco mais dura que os conceitos, e infelizmente ainda tem muita pessoal por aí que depende financeiramente de pais homofóbicos, por exemplo, ou esconde a própria sexualidade por questões de segurança. Digo isso pra ninguém encarar esse texto como regras de um outing bem-sucedido, ok? Acho que a principal é a paz de espírito. Conheço muita gente que sofre pressões do namorado ou da namorada, e às vezes até mesmo de amigos.
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Isto porque os primeiros contatos virtuais por e-mails e outras formas de conversa via computador eliminam o impacto iniciativo, o estigma, os preconceitos herdados culturalmente de quem vê pessoas com deficiência pela primeira vez. E hoje temos até site de namoro só para pessoas com deficiência — embora pessoalmente acho que seja uma maneira de formar guetos! Consequência disso pode ser o início de namoros. Um tempo para se conhecer, um treino para ter uma vida a dois restante prolongada, casar, ter filhos, uma parentela. Vale lembrar que passamos em média as duas primeiras décadas de nossa vida em companhia da família; mas quando escolhemos alguém para casar, além-mundo de completar nossas necessidades afetivas e existenciais, também estamos escolhendo o companheirismo de uma pessoa para cuidar e sermos cuidados por resto da vida!